Terça-feira, 7 de Abril de 2009
AMIR MIGUEL, O MAESTRO DO POVO
O Fanzine Episódio Cultural foi até Serrania-MG, conhecer um cidadão que há anos vem se dedicando à formação de novos músicos. Seu nome, Amir Miguel Sobrinho, 67 anos.
Aos 12 anos já tocava trombone, piston, sax e teclado ouvindo sucessos de Francisco Alves, Dalva de Oliveira e Lupicínio Rodrigues, graças ao incentivo de seus pais, o Sr. Antônio Miguel Sobrinho e Maria Moreira Sobrinho.
Uma das pessoas que o ajudou a aprimorar-se foi o maestro Emílio Rodrigues, natural de Areado-MG, que durante 20 anos lecionou em Serrania.
O pai de Amir, cujo apelido era “Totonho”, também foi um grande defensor da cultura. Nos anos 50, ele mantinha uma banda (a Lira Serraniense) e uma companhia de teatro amador que se apresentava na região com peças adaptadas de antigas revistas de teatro. Certo dia a cidade ficou em polvorosa: o Circo Teatro Índio do Brasil, mais conhecido como o “Circo do Pelado” estava chegando!
O palhaço “Pelado”, juntamente com o seu filho, Waldemar Augusto, o palhaço “Bigola” – ambos de Martinópolis-MG – por muitos anos apresentaram seu espetáculo no sul de Minas. Amir – que já tinha experiência de palco – acompanhava o circo apresentando-se como palhaço durante suas férias na antiga fábrica de queijo.
O sonho de Amir era oferecer um ensino gratuito de música para crianças, jovens e adultos. Como não encontrou nenhum apoio resolveu encarar o desafio sozinho. Por vários anos ensinou e formou novos músicos sem ganhar nada! A notícia espalhou-se pela região atraindo a atenção de Jornais e Redes de TV.
A bateria usada para ensinar foi presente de um ilustre filho de Serrania, o jornalista Ney Gonçalves Dias. Com seus alunos, Amir montou a “Banda Show Antônio Miguel Sobrinho”. Essa banda – que também não recebe nenhum apoio – vem se apresentando em algumas cidades da região, ora com alunos jovens, ora com adultos. “A música possibilita que as pessoas fiquem mais sensíveis à vida”, disse o maestro.
Contatos: (35) 3284-1449 / Serrania-MG /BRASIL
tags: brasil,
cantor,
cultura,
filarmônica,
francisco alves,
instrumentista,
jazz,
juventude,
maestro,
música,
poema,
poesia,
regência,
rádio,
saxofone,
serrania-mg,
teatro
Segunda-feira, 6 de Abril de 2009
FACE RACIAL: A VOZ ATIVA DO RAP
Os irmãos Paulo César (Paulinho), Luís Fernando (gigante) e o amigo Adriano, formaram em 1998 o grupo A Fúria do Hip Hop. Assim como o Break, o Hip Hop é uma dança de rua, inventada pelos negros americanos. Com a entrada de Marcelo, o grupo começou a trilhar o caminho do Rap; palavra inglesa que significa (trocar idéias; bater um papo). Quando ela se refere à música, passa a significar “Rhythm and Poem”, isto é, “Ritmo e Poesia”.
O grupo então adota o nome de Face Racial, se apresentando gratuitamente em baladas para tornar-se conhecido. O vereador Paulinho do PT, convidou os membros para se apresentarem no Pré-Fest, evento sempre realizado no mês de fevereiro. Com a saída de Adriano, o jovem Eder (back vocal) passou a fazer parte do grupo.
Com o apoio da Equipe Keko Som da Massa, o grupo se apresentou em 2004 nos seguintes eventos: Baile Flash Back (Liga Operária), I Conferência Municipal da Juventude e Excalibur Fest (todos em Machado-MG), além da Noite do Break, em Alfenas. Posteriormente com a entrada do “DJ Marcão”, o Face Racial gravou seu primeiro CD Demo “Periferia Voz Ativa” (com 9 faixas) no Estúdio Renatinho Som.
No ano seguinte, o grupo foi presença marcante em vários eventos: 17° Concurso Regional de Dança, Show Grandes Encontros, Festival da Canção do Cesec, Fórum Municipal da Juventude (todos em Machado) II Movimento Hip Hop (São Paulo/SP), e, no II Vai Tomar No Cuba (São João da Mata/MG). Em meados de 2005o grupo se trancou no Estúdio Fox, do Elton, para gravar o primeiro CD oficial, cujo título será Mundo Violento.
Com a saída repentina de Eder, a vocalista Cristiane passou a cuidar do (back vocal). Segundo Paulinho, o CD agora se encontra em fase final de mixagem... É isso aí! Força para essa galera esperta que acreditou em seu sonho. Quem quiser ser parceiro cultural (patrocinador) do grupo, é só ligar para:
(35) 3295-6386 (BRASIL )
c/o Paulinho ou Luís Fernando.
Fonte: FANZINE EPISÓDIO CULTURAL
tags: balanço,
blues,
cultura,
funk,
hip-hop,
jazz,
juventude,
música,
rap,
ritmo,
sociedade
A RELAÇÃO DOS JOVENS COM AS DROGAS
*Ana Lúcia Caetano Lu da Silva
Atualmente, as drogas são o fator principal que está levando nossos jovens à destruição. A dependência química leva-os a matar, roubar e até mesmo a cometerem suicídios.
Mas quem sofre com tudo isso é a família, cujo lar foi destruído pelo vício de um dos seus membros. Para este indivíduo que teve sua vida totalmente alterada pelo uso das drogas, a família, os professores e os verdadeiros amigos têm um papel fundamental para a sua recuperação.
As drogas estão desmoronando os sonhos e, conseqüentemente, acabando não só com a infância, mas também com a adolescência, que é a fase do desenvolvimento até o estágio adulto.
Segundo uma pesquisa, a maioria dos jovens envereda nesse caminho por curiosidade, para diminuir a ansiedade, ou, até mesmo, para esquecer seus problemas.
A juventude está pedindo socorro!
Cabe a todos nós olharmos esse fator agravante com outros olhos, sem criticá-los ou apontar-lhes o dedo dizendo: ”É vagabundo, é bandido, é ladrão...”
Nunca é tarde para começar!
* aluna do 2° Período de Letras
(CESEP/Machado-MG/ BRASIL)
Contato com a faculdade (35) 3295-9500
Fonte: Fanzine Episódio Cultural (Brasil)